Convite SESC



25/02/2011

Convidamos a todos para a oficina O Universo do Lundu Colonial.

A oficina "O Universo do Lundu Colonial", ministrada por Renata de Oliveira e Fabiano Nogueira, apresenta o universo dessa manifestação popular, o contexto histórico, a música e a dança; bem como sua importância para a cultura brasileira.

O encontro acontece no dia 26 de fevereiro, das 13h às 17h30, na Sala do Curumim 1, do SESC Piracicaba.

Grátis

Classificação etária 16 anos.

Inscrições na Central de Atendimentos.

Disponibilidade de 30 vagas.


OBS - Mulheres: trazer amarrações (panos coloridos e grandes). Homens: calça e camiseta ou bata branca.

Investimentos em educação e saúde reduzem pobreza

I

25/02/2011
Comissão de Desenvolvimento Social, encerrada na sexta-feira em Nova York, analisou casos de sucesso em países da Ásia que conseguiram diminuir índices de pobreza extrema

   Representantes do governo brasileiro participaram da 49ª sessão da Comissão de Desenvolvimento Social da ONU para discutir formas de erradicação da pobreza em todo o mundo.
  O encontro, que terminou na sexta-feira, em Nova York, analisou a interrelação da pobreza com os desafios sociais de vários países.

Qualidade de Vida

  Segundo as apresentações regionais, a China e várias nações do leste da Ásia registraram avanços na redução da pobreza extrema e no aumento da qualidade de vida. Mas em outras partes do globo, como na África Subsaariana e na Ásia Central, houve menos progressos.
  Em média, países que priorizaram o acesso à educação e à saúde conseguiram aumentar a renda média da população.
  Nesta entrevista á Rádio ONU, o conselheiro brasileiro, João Alberto Dourado Quintaes, disse que o Brasil tem conseguido sucesso no combate aos problemas sociais.
  "O Brasil, nos últimos anos, vem desempenhando um papel cada vez mais eficiente, não apenas por ter percebido o tamanho de seus problemas sociais, mas também pelo fato de tê-los setorizado para poder desenvolver ações específicas dentro de cada segmento, para poder melhorar essa situação e essas condições. Nós estamos caminhando para sair da situação de total miséria, que é uma classificação da ONU para pessoas que não tem a menor possibilidade de se defender. E estamos caminhando para zerar essa situação", disse.
  Entre os outros temas debatidos na sessão, estavam a realização da Rio + 20, em 2012, para marcar os 20 anos da ECO-92 e programas sociais que estão ajudando a combater a pobreza, como o Bolsa Família.

Fonte: Rádio ONU, Pedro Nakano,Apresentação: Mônica Villela Grayley - 21/02/2011

Com melhor Ideb, Minas Gerais e Paraná têm investimentos medianos

22/02/2011

Juliana Doretto
Especial para o UOL Educação
Em Brasília
   Nem sempre mais recursos representam Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) maior. Minas Gerais ocupa o topo entre os índices dos Estados nas primeiras séries do fundamental, com índice de 5,8, mas o seu custo por aluno foi apenas o 13º mais alto do país em 2009, com R$ 1.707,01.

   Em seguida vêm São Paulo e Distrito Federal, com 5,4 e custo por aluno acima de R$ 2.100 e Paraná, com nota 5,2, mas com investimento de R$ 1.580,84, R$ 230,75 a mais que o mínimo.

Maiores Idebs por séries iniciais (1ª à 4ª séries) do ensino fundamental em 2009

Gasto aluno/ano em 2009 (em R$) Gasto aluno/ano em 2010 (em R$) Ideb 2009
Minas Gerais R$ 1.707,01 R$ 1.903,06 5,8
Distrito Federal R$ 2.102,79 R$ 2.284,83 5,4
São Paulo R$ 2.263,05 R$ 2.640,38 5,4
Paraná R$ 1.580,84 R$ 1.780,97 5,2
Santa Catarina R$ 1.796,48 R$ 2.135,31 5


   Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que, mesmo com a nota proporcionalmente alta, Minas Gerais e São Paulo deveriam ter um Ideb já na média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na nota 6. “São Estados com grande capacidade de arrecadação. E seus municípios também. O dinheiro do Fundeb não é tudo o que é investido na educação. Mas há uma diversidade grande dentro dos Estados, sobretudo em Minas. Eles deveriam fazer muito mais pela educação.”

  O caso do Paraná representa o oposto. O custo por aluno não está entre os mais altos, mas o Estado otimiza seus recursos, segundo Cara, investindo sobretudo em parcerias entre municípios e Estado para, por exemplo, dar cursos de formação de professores.

  Paulo Corbucci, pesquisador da área de educação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), aponta as condições externas à escola, nessas regiões, como importantes compensadores para a falta de recursos. “Uma escola com professores razoáveis, mas com alunos com condições melhores, tem mais probabilidade de ter um desempenho melhor do que o contrário”, diz.

  “Uma criança, por exemplo, que mora em um morro em que um grupo criminoso fecha a escola é privada de educação diversos dias do ano, ainda que sua escola tenha qualidade. É preciso que haja condições de segurança para essa criança, que ela chegue bem alimentada, que ela não precise trabalhar, que os pais estejam empregados”, afirma.

Secretário e rede iniciam discussões sobre progressão continuada e reforço escolar


            22/02/2011
O secretário de Estado da Educação, professor Herman Voorwald, iniciou uma série de encontros com profissionais da rede estadual de educação com o objetivo de debater a proposta de Reorganização dos Ensinos Fundamental e Médio.
  “Sabemos que é uma missão praticamente impossível falar com todos os servidores da rede, mas temos o compromisso de visitar todos os pólos do Estado e ouvir o maior número possível de educadores. A diretriz dessa gestão é envolver as pessoas e consolidar democraticamente a política educacional no Estado. Educação é isso: traçar uma estratégia, dialogar e trabalhar coletivamente para chegar aos objetivos traçados", destacou o secretário de Estado da Educação, professor Herman Voorwald.
  Todas as regiões do Estado serão visitadas. O objetivo principal dos encontros é apresentar ideias e, principalmente, ouvir as sugestões e colher contribuições dos educadores da rede, para melhorar a educação de São Paulo.
Reorganização dos ciclos de progressão continuada
  A proposta apresentada pela Secretaria de Estado da Educação visa alterar o atual modelo de progressão continuada de forma a permitir que os alunos aprendam os conteúdos sem sofrer defasagem no ensino. Para isso, são considerados pontos fundamentais como a avaliação contínua e a recuperação constante por meio de aulas de reforço durante o ano letivo.
“A questão da avaliação é mais importante que os ciclos, sejam eles quais forem. Diagnosticar e permitir um modelo de recuperação contínua dos conteúdos que o aluno não adquiriu no decorrer do ano é a maneira correta de garantir a formação, mas um desafio imenso em uma rede tão grande quanto a do Estado de São Paulo”, diz o secretário adjunto de Educação, João Cardoso Palma Filho.
  No modelo apresentado pela SEE, seria realizada a reorganização dos ciclos de progressão continuada do Ensino Fundamental em três, sendo o primeiro com duração de três anos (para alunos com 6, 7 e 8 anos de idade); o segundo com duração de dois anos (9 e 10 anos de idade) e o terceiro com quatro anos de duração (11 aos 14 anos de idade).
  Com a reorganização, ao final de cada bimestre será realizada uma avaliação do aprendizado conduzida pela própria escola, com orientação da equipe de Supervisão da Diretoria de Ensino. Aos alunos com defasagem no aprendizado, serão obrigatoriamente oferecidos estudos de recuperação, a serem estruturados de acordo com as condições de cada escola.
  A recuperação pode ocorrer no contraturno escolar nas unidades de ensino em que houver salas disponíveis. Nas escolas sem disponibilidade de espaço, elas podem ocorrer em períodos previamente agendados: uma das propostas prevê, para estes casos, uma pausa no ciclo regular de aulas (que pode ser de uma semana) para que os alunos com dificuldade de aprendizado realizem as aulas de recuperação dos conteúdos. Neste caso, aos alunos que tiverem desempenho adequado serão oferecidas oportunidades de diversificação curricular.

Reforço escolar
  Outra ideia em discussão é a criação de escolas-pólos para atividades de reforço escolar, que receberiam alunos de escolas vizinhas. Nesse caso, seria oferecido também o transporte escolar. “São todas ideias que queremos discutir, democraticamente, em reuniões em todo o estado, até encontrarmos o melhor modelo para aperfeiçoar a progressão continuada”, diz o secretário da educação. “A proposta pedagógica de cada escola poderá criar outros mecanismos para oferta de estudos de recuperação. O importante é que eles aconteçam”, completa Herman Voorwald.
  Ao final de cada ciclo de aprendizagem, os alunos que ainda apresentarem defasagens de conteúdos serão encaminhados para o reforço intensivo de aprendizagem, em salas especiais que contarão com professores especialmente qualificados e materiais didáticos específicos. Outra proposta é a criação da figura do “professor de apoio”, que transite entre diversas classes para melhorar o aproveitamento dos alunos.
  A escola poderá entender, ao final dos esforços de recuperação, que o estudante com defasagem pode ser matriculado no ciclo seguinte, desde que no contraturno, para que curse obrigatoriamente os conteúdos para os quais foi considerado em defasagem. Não havendo essa possibilidade, o aluno será considerado retido. Outra proposta da Secretaria é que, sempre que possível, o mesmo professor acompanhe a turma ao longo de todo o ciclo.
Participação dos professores
  Representante dos professores no encontro, Claudia Cristina Mario dos Santos, da Escola Estadual Vila Ercilia Algarve, da região de Itaquaquecetuba, acredita que o modelo altera o formato atual, mais próximo a um modelo de aprovação automática, para dar forma a um programa que gere de fato a progressão continuada.
  "Acreditamos que os alunos podem aprender em ciclos contínuos e não queremos aprovar automaticamente um aluno que não aprendeu. Permitir que ele desenvolva conhecimentos, mesmo que em ciclos progressivos, também é objetivo dos professores comprometidos com o ensino público paulista".
  Durante a reunião, Claudia apresentou um documento formulado a partir de sugestões de educadores das Diretorias de Ensino da Região Metropolitana. Nele, os professores opinaram sobre quais programas e projetos têm dado mais certo na rede, quais precisam ser melhorados e sugeriram mudanças. A expansão de programas como o Ler e Escrever e São Paulo Faz Escola, além do Cultura é Currículo, Escola da Família e Acessa Escola, todos bastante elogiados, ganhou destaque. Além disso, propostas de revisão salarial, plano de carreira e valorização foram discutidos. O documento será encaminhado para a Secretaria de Educação e debatido também com a participação da rede.

Fonte: SEE-SP

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